sábado, 13 de junho de 2009

comer a noite

que me sequestra
me esconde
e me devora

assim como,
como o dia
que me alimenta

como o pão
não sou só
nem uma

sou de trigo milho e arroz
sou do dia
sou toda da noite

Um comentário:

João Esteves disse...

Leio, refletidos na sua produção poética, os significados literais que interpreto com base em minha própria experiência. Gosto disso, muito mesmo. Um intertexto entre produção e recepção.
Um beijo especial